Quando
surgiu o cinema disseram que o teatro acabaria, quando surgiu a televisão
disseram
que o cinema também acabaria, assim quando surgiram tecnologias como
os leitores digitais disseram a mesma coisa a respeito do futuro dos livros de
papel; que logo se tornariam obsoletos!
Livros de papel e diferentes modelos de e-readers |
Mas felizmente
para a alegria de muitos eles ainda persistem e resistem no chamado mundo
moderno, e são tão preciosos quanto amuletos nas mãos de ávidos leitores. Os
livros de papel até hoje são o tipo de formato mais procurado e vendido no
mercado editorial! Isso é mais que evidente que há uma superioridade na
preferência pela imprensa inventada por Gutenberg em 1439! Ou seja, a grande
demanda pelo livro de papel ainda estar em vigor.
Por
fim, a leitura virtual é uma espécie de “masturbação mental”! Porque você
apenas ver as palavras entre uma tela sem brilho de um leitor digital qualquer,
sem ao menos poder sentir a maciez da textura que há nos livros, donde é possível
manipular as páginas ou sobrepô-las, algo inigualável, prazeroso e peculiar no
livro de papel. Como por exemplo; poder tocar suas capas, suas páginas, ou o
título em alto relevo, ou mesmo sentir seu cheiro incomparável e insubstituível
entre suas maleáveis páginas amarelas ou brancas.
“Segundo a revista Época de Nº813 no século XXI o papel sustentável nas
indústrias têm reduzido o uso de madeira e buscado alternativas, como o bambu.
Foi criada a certificação de produtos florestais sustentáveis (FSC).”
“A demanda por papel tem caído em
algumas regiões, como América do Norte e Europa. As grandes indústrias atribuem
isso à estagnação econômica e ao avanço da tecnologia. As preocupações com o
meio ambiente também resultam no menor uso de papel. Mas não é possível dizer
que o setor viva um retrocesso. Foram produzidos 400 milhões de toneladas de
papel em 2012, em comparação com os 399 milhões no ano anterior.”
“Esses milhões de toneladas têm os mais
variados destinos. A Associação Britânica de Historiadores do Papel registra
mais de 20 mil usos atualmente. Há empresas que investem em “papéis especiais”,
selos, cartões-postais, jogos de cartas e outros nichos de mercado.” Os Estados
também não conseguiram reduzir o uso do papel em suas atividades diárias. Em
mais de dois séculos de atividade, o Arquivo Nacional americano acumula 80
bilhões de papéis oficiais – e apenas 5% de todo o volume produzido no último
ano foi para as prateleiras.”
Ou
seja, a maioria prefere e se compraz na leitura do livro tradicional, e até
hoje a hegemonia ainda é do papel.
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